No trecho da famosa canção "Desafinado" de Tom Jobim diz: " ... no peito dos desafinados também bate um coração..."
Esse coração também quer ser feliz cantando, então!
Dentre os inúmeros recursos para a saúde e vida de qualidade que a musicoterapia pode proporcionar, o canto contribui potencialmente para satisfação pessoal, em ambiente social e principalmente quando estamos sós nos momentos de dificuldade emocional. A experiência de cantar uma canção completa, com uma mensagem que atende a nossa necessidade emocional é de uma riqueza singular transformadora, que modula o pensamento, o sentimento, saindo assim dessa dificuldade.
Algumas pessoas tem mais facilidade de cantar satisfatoriamente, mas afinação, a percepção musical e o ritmo podem se desenvolver mediante orientação, dedicação e desejo de superar uma crença de quando tentou cantar, mas por ausência de suporte musical adequado comprou essa dificuldade que pode deixa de existir com algumas sessōes.
Hoje a musicoterapia tem o suporte da neurociência (Brain regions involved in vocal motor control) para entender os caminhos e as estruturas neurocorticais (Neural Networks Governing Sensory-Motor Control of Vocalization), envolvidas nessa tarefa de controle da rede sensorial motora da vocalização, para articular estes caminhos, criar referência (memória musical/ouvido interno) para a organização melódica e rítmica. (Jürgens, 2009; Owren et al., 2011)https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3669747/#B67
Atribuição quase exclusiva do musicoterapeuta que pode proporcionar experiências musicais, adequar a música escolhida nos doze tons possíveis de enquadramento da tessitura vocal, ou uma fonoaudióloga que preencha estes requisitos e habilidades!
Tire suas dúvidas e realize-se!
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Redes Neurais que Regem o Controle Sensorial-Motor da Vocalização
Regiões cerebrais envolvidas no controle motor da vocalizaçãoMúltiplas redes neurais são necessárias para o controle preciso dos músculos "fonatórios". A formação reticular da ponte e da medula possui conexões diretas com os motoneurônios de todos os músculos fonatórios (Figura 1, caixas brancas, Thoms e Jürgens, 1987), e, portanto, pode coordenar os grupos musculares fonatórios para gerar padrões vocais completos (Jürgens e Hage, 2007). Essa região recebe entrada excitatória de dois caminhos neurais distintos de controle vocal (Figura 1; Jürgens, 2009; Owren et al., 2011). O primeiro caminho de controle vocal (Figura 1, caixas verdes) contém o córtex cingulado anterior (ACC) e a substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo (PAG), ambos produzindo vocalizações quando estimulados eletricamente ou farmacologicamente (Müller-Preuss e Jürgens, 1976; Müller-Preuss et al., 1980; Suga e Yajima, 1988; Dujardin e Jürgens, 2005). O segundo caminho neural inclui o córtex motor primário (M1, Figura 1, caixa azul) e dois circuitos subcorticais — compostos por putamen, globo pálido, substância cinzenta pontina e cerebelo — que modulam os comandos motores vocais do M1 e, posteriormente, enviam programas motores modificados através do tálamo ventrolateral de volta ao M1; a estimulação elétrica da parte ventral do M1 provoca vocalizações, assim como movimentos individuais da mandíbula, língua e lábios (Penfield e Rasmussen, 1950).
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